Outro dia, uma desconhecida, mera companheira de pastelaria, virou a minha melhor amiga.
Outro dia, um colega de trabalho chorou ao me ver chorar.
Outro dia, o senhor que vende cafés no quiosque do Príncipe Real, percebeu que eu estava angustiada…
Outro dia, uma senhora desconhecida passou duas horas a correr atrás do meu cão que tinha fugido.
Outro dia, dei a mão a uma menina que estava a ter um ataque de pânico.
Outro dia, vi uma amizade forte nascer do tempo, da convivência, do costume de ter alguém por perto…
Eu confesso que este texto é um texto invertido: a minha ideia inicial era escrever sobre o tempo que é preciso para conhecer alguém e torturar-me um pouquinho com a lembrança das decepções que tive com pessoas que julgava conhecer profundamente mas que acabaram por provar-se completos estranhos…
Entretanto, fui surpreendida por mim mesma… De repente, comecei a lembrar-me de todas as boas vivências que me foram proporcionadas por estranhos… e as decepções foram invertidas em “surpresas”… às vezes acho que os anjos existem e que eles andam por aí na forma de “desconhecidos” capazes de, com um pequeno gesto ou palavra, realizarem um grande acto…
Pois é… e, para já, faço mais uma confissão: eu estou feliz com esta inversão. Uma inversão que, misteriosamente, já devia estar a organizar-se nalgum lugar já há algum tempo… e que brotou de repente, passando a impressão de ter nascido do nada.
E não me sai da cabeça algo que uma “estranha” disse-me há pouco tempo: não devias usar tanto a palavra ‘estranho’… afinal, o que tens contra o ‘novo’”?
Amora
Outro dia, um colega de trabalho chorou ao me ver chorar.
Outro dia, o senhor que vende cafés no quiosque do Príncipe Real, percebeu que eu estava angustiada…
Outro dia, uma senhora desconhecida passou duas horas a correr atrás do meu cão que tinha fugido.
Outro dia, dei a mão a uma menina que estava a ter um ataque de pânico.
Outro dia, vi uma amizade forte nascer do tempo, da convivência, do costume de ter alguém por perto…
Eu confesso que este texto é um texto invertido: a minha ideia inicial era escrever sobre o tempo que é preciso para conhecer alguém e torturar-me um pouquinho com a lembrança das decepções que tive com pessoas que julgava conhecer profundamente mas que acabaram por provar-se completos estranhos…
Entretanto, fui surpreendida por mim mesma… De repente, comecei a lembrar-me de todas as boas vivências que me foram proporcionadas por estranhos… e as decepções foram invertidas em “surpresas”… às vezes acho que os anjos existem e que eles andam por aí na forma de “desconhecidos” capazes de, com um pequeno gesto ou palavra, realizarem um grande acto…
Pois é… e, para já, faço mais uma confissão: eu estou feliz com esta inversão. Uma inversão que, misteriosamente, já devia estar a organizar-se nalgum lugar já há algum tempo… e que brotou de repente, passando a impressão de ter nascido do nada.
E não me sai da cabeça algo que uma “estranha” disse-me há pouco tempo: não devias usar tanto a palavra ‘estranho’… afinal, o que tens contra o ‘novo’”?
Amora
2 comentários:
que coisa...
teu colega de trabalho chorou mesmo?
vc deu a mão a alguém que estav tendo um ataque de pânico no meio da rua?
quem correu atrás do bóris???
amora... espero nunca deixar de ser a "desconhecida" da pastelaria, que se tornou uma agradável surpresa...
vc é a cerjinha no topo do bolo lisboeta da minha vida :)
ou seria a amorinha do topo do bolo?
beijo
amora´
amoralinha,
ele chorou mesmo.
eu dei a mão a ela mesmo.
quem correu atrás do meu cão eu não conheço. é uma senhora que passeia o cão dela na mesma praça que eu...
você agora é a ex-deconhecida/conhecida que é sempre uma agradável surpresa :-)
não façamos classificações geográficas do "Bolo" (já ouviu algum português classificar a instituição "Sopa"... "a sopa de vila france de xira... a sopa de freixo de espada a cintra"... tanto a Sopa como o Bolo são universais...
:-)
amora
ps: nomes são proibidos neste BROGUE!!
Postar um comentário